A melhor maneira de construir um legado duradouro

Como construir um legado e usá-lo em sua vida (2ª temporada - Pt5) - Conceito Carí

Como construir um legado e usá-lo em sua vida (2ª temporada - Pt5) - Conceito Carí
A melhor maneira de construir um legado duradouro
A melhor maneira de construir um legado duradouro
Anonim

Entre e-mail, textos, Slack, Facebook e basicamente tudo o mais que seu telefone está gritando com você, você provavelmente pensa que está em contato constante com as pessoas, mas, na realidade, você pode viver de maneira tão reclusa quanto JD Salinger. A sobrecarga de informações de hoje e as constantes interrupções é o que alguns pesquisadores dizem levar à Síndrome da Depressão da Nova Economia (NEDS), na qual as relações pessoais se deterioram à medida que a tecnologia se intromete. "Acho que afeta mais pessoas acima de 40 do que abaixo de 40", diz Tim Sanders, autor do aplicativo Love Is the Killer, porque os boomers e os Gen-X-ers cresceram com conversas telefônicas e reuniões presenciais, não no Snapchat e emoji, como a principal maneira de se comunicar e mostrar emoções.

A falta de contato humano no mundo de hoje também significa que temos menos oportunidades de realmente influenciar, liderar e mudar a vida de outras pessoas - a menos que tenhamos tempo. Sanders aponta para uma história de Mike Rawlings, ex-CEO da Pizza Hut. Toda sexta-feira, Rawlings almoçava para ligar para dois de seus clientes mais valiosos. Um dia, ele ligou para uma mulher que havia pedido mais de 100 pizzas em um ano. Ele conversou com ela, agradeceu e, em seguida, fez uma pergunta importante: como é a sua vida? Ela contou a ele sobre os três empregos que ocupava - empregada de hotel, garçonete e faxineira - para sustentar sua família.

Em troca de trabalhar tantas vezes, ela disse aos filhos que eles podiam pedir pizza no jantar quantas vezes quisessem. A mulher disse a Rawlings que as pessoas a criticaram por estar tão ausente, mas ela argumentou que seus filhos estavam crescendo com uma boa ética de trabalho. "Alguém já lhe disse que você é uma boa mãe?" Rawlings disse. A mulher disse que não e chorou, depois agradeceu por lhe dar um momento que ela sempre lembraria e valorizaria. Para essa mulher, o telefonema de Rawlings criou mais um legado do que qualquer decisão comercial que ele já tomou.

"Você conseguirá mais em um dia se interessar sinceramente por duas pessoas do que por dois anos tentando fazer com que duas pessoas se interessem por você", diz Sanders.

Às vezes, diz Richard Leider, autor de O poder do objetivo: criar significado em sua vida e obra, ficamos tão envolvidos no trabalho que confundimos o que fazemos com quem somos. "O 'quem somos' deve vir antes do 'o que fazemos'", diz ele. "Muitas pessoas têm o mal-entendido de que o 'o que' vem antes do 'quem'."