Objetivo
A quimioterapia é um tratamento comum para pacientes com câncer. Ele é projetado para destruir seletivamente células que se dividem muito rapidamente. Como as células cancerosas se dividem mais rapidamente do que as células normais, elas serão mais afetadas pela quimioterapia.
A maioria dos agentes quimioterápicos não pode ser administrada por via oral, porque eles são mal absorvidos pelo trato digestivo, ou porque o corpo os inativa depois de serem ingeridos. Como resultado, muitos tipos de quimioterapia são administrados por via intravenosa. A maneira mais eficaz de administrar esses medicamentos é injetando-os na veia superior da veia cava diretamente acima do coração para que a droga seja bombeada por todo o corpo de forma rápida e eficiente. Como a quimioterapia muitas vezes é administrada várias vezes por semana e pode ser difícil injetar esses medicamentos em veias grandes, pode ser instalada uma porta para facilitar as injeções.
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Instalação da porta
Em geral, a instalação de uma porta para a quimioterapia é considerada um procedimento cirúrgico bastante pequeno e pode ser feita como procedimento ambulatorial com locais anestesia e sedação "consciente" (ou seja, o paciente nunca se torna inconsciente). O procedimento começa com a desinfecção e entupimento da área onde a porta será colocada (geralmente a parte superior do tórax). Em seguida, uma grande agulha é inserida no peito. Esta agulha é então usada como um canal para permitir que um cateter (que é um tubo pequeno) seja enrolado na veia cava superior. Este cateter é anexado ao porto, que permanecerá fora do corpo. A agulha é então removida e a porta está no lugar.
Riscos
Um risco de uma porta para chemo apresentar é que pode permitir o acesso das bactérias ao corpo, onde pode causar uma infecção grave. Embora o risco de isso seja relativamente baixo, os pacientes que recebem quimioterapia já estão enfraquecidos pelo câncer e pelo tratamento, e essas infecções podem ser fatais. A porta também pode fazer com que o sangue em torno do coágulo, que não só pode causar coágulos de sangue, mas também pode bloquear a porta. É por isso que cada vez que a porta é utilizada, ela precisa ser lavada com solução salina, bem como com heparina, que é uma medicação para diluir o sangue. Durante a inserção da porta, existe também o risco de danificar a veia ou perfurar os pulmões, pelo que o paciente precisa ser monitorado após o procedimento.